que só a violência conhece,
que o amor desconhece.
Em tuas mãos colocaram armas,
em teu coração a indiferença.
O teu caminho encheram de espinhos,
e da tua vida roubaram até a esperança.
Teus sonhos esmagaram,
e criaram a bomba para destruir tua vida.
Em teus mares, mataram teu alimento,
e teu céu, o esconderam com suas fumaças.
Tuas florestas devastaram,
e em tua vasta terra,
construíram os fazedores de loucos.
Pobre criança,
que da vida só conhecerás a morte.
Desconhecerás a aurora
e, tão pouco, conhecerás o crepúsculo.
Não terás os passeios nas lindas noites de verão,
não te aquecerás ao pé de uma lareira,
nas noites de inverno.
Pobre criança,
que estás a nascer em nossos dias.
Que em tua pureza desconheces
o que o bicho homem faz com teu espaço.
Peço a Deus que o homem acorde,
E veja o quanto tem sido egoísta.,
em privar-te de conhecer-te a ti mesma.
Em roubar-te a vida, e entregar-te à morte.
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