Temos a certeza de tudo
e ao mesmo tempo, não temos a certeza de nada,
quem somos?
Perguntamos todos os dias,
por quê somos?
Nós olhamos o mundo tão agitado e perguntamos,
por quê tudo isso?
Por quê estamos vivos?
Por quê estamos mortos?
O rio corre para o mar e eu corro pra onde?
Sabemos tantas coisas e ao mesmo tempo não
sabemos nada.
Nos confundimos tantas vezes,
nos refazemos quantas horas.
Esse vai e vem dos rios e oceanos na verdade,
somos nós nos debatendo.
Somos nós seres e seres...
quantos deles?
Todos da vida.
Metida, exprimida nos carrosséis da ativa.
Nas ruazelas cheias de panelas,
batendo, soando seu canto, mesmo que confuso,
mesmo que sem asas, sem portas, sem nada.
Somos a certeza de um dia, tudo
e outro dia, nada.
Essa dualidade da qual nascemos, crescemos, e
morremos.
Um dia talvez nos encontraremos
todos em uma só voz, uma só cor,
(...) em um só coração, um só som,
o som do amor.
Deus, ateus, o planeta terra,
vibrando uma energia só.
E com o canto dos pássaros revoaremos em céu
aberto,
todos livres, todos felizes, todos juntos.
Do meu livro "Ser Feliz é Voar", Páginas 32 e 33.
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